GALAICOS AFRICANOS E OUTROS MONSTROS MARINHOS
O genetista Anxo Carracedo tem-nos acostumados a ser
castelám à hora de dar grandes titulares, mas galego à hora de dar as
explicaçons bem detalhadas sobor o que publica. Terá algo a ver cecais a sua linha genética materna castelã. Nom fala de todo o que sabe e
do muito que poderia aportar neste tipo de questons genetistas. Uns titulares na prensa asustam-lhe mais do que outros. Prefire
marear, e nom voltar sair à palestra com titulares que lhe tildem de
xenófobo pan-celtista excluinte dizendo que os moradores das ilhas
britânicas som descendentes nossos; e prefire os políticamente correctos
multi-culturais que deixem ledo ao poder estebelecido e que só aldraxe
aos que sabemos a realidade, que polo momento sempre seremos uns poucos.
A
vingança identitária destes derradeiros anos é quando alguém descobre
umha continuidade genética entre galaicos e norte-africanos, e que o
desconhecimento de grande parte da populaçom favorece a manipulaçom
informativa e o ataque ao inimigo histórico: os galaicos.
Os norte-africanos procedem do refúgio climático Atlanto-cantâbrico (Galécia). Nesse sentido autores como John Koch ou Losada Badía afirmam
com grandes doses de verosimilitude que o tartéssico era umha língua
Celta, ou que há importantes doses de R1b (o chamado "gene celta") nos
faraóns egípcios, ou que os nativos nom arabizados do Atlas som os povos
com maior índice de ruvios atrás dos irlandeses e escoceses; ou que os
gauleses-escoceses-irlandeses também tenhem um alto índice de parentesco
com isso que se deu em chamar genética norte-africana. Do mesmo jeito
que os andaluzis ou casteláns do sul do século X eram peninsulares de
religiom muçulmana do mesmo jeito que os bósnios som muçulmans mas de
raça branca.
O professor italiano Cavalli Sforza (teórico anti-racista) e outros genetistas da Princetown University confirmarom
através de testes de DNA realizados nos anos 90, que os bereberes
estavam mais perto dos Britânicos do que qualquer outro grupo racial.
Dados confirmatórios relativos ao tamanho e forma dos crânios de
Cromagnon achados em Afalou bou Rummel (Argélia), os quais som os mesmos
atopados na Dinamarca e no sul da Suécia.
“Os berberes, em parte até os dias atuais de pele clara e olhos azuis,
nom tenhem a sua origem nas migraçons dos vândalos, senom na antiga
onda humana do Atlântico Norte. Os caçadores kabile, por exemplo, som em
grande parte ainda hoje de origem nórdica completamente
incontestáveis.”
Alfred Rosenberg, no seu "Mito do Século XX" com todos os erros que puidera ter esta obra na altura, neste eido tampouco vai mal encaminhado.
Julio M. Santa-Olalla, arqueólogo castelám às ordes do mesmísimo Heinrich Himmler, nos seus estudos e trabalhos para a Ahnenerbe olhou de maneira nítida as conexons arqueológicas e genéticas do ocidente europeu. Configura
aos primitivos guanches (Ilhas Canárias), o Norte de África, todo o
estado Português, Galécia, e todo o cantábrico peninsular em linha até a
Bretanha e também Irlanda.
De facto o senhor Santa-Olalla,
membro da Real Academia Galega, mal que lhe pese ao grosso do
nacionalismo hispânico, na sua ideia de "Arianización de España" passa
polo celtismo e pan-celtismo menosprezando ao iberismo.
Putman Coon também falou dumha "raça de construtores de megalitos" que
relacionou com o Cro-Magnon, que logo de ter construído templos
astronômicos como Stonehenge ou pirâmides subterrâneas como Silbury Hill
na Inglaterra, bem como inúmeros alinhamentos na Bretanha do estado
francês como os de
Carnac (note-se a semelhança linguística com o Karnak egípcio) e outras
construçons principalmente polo Ocidente da Europa que levarom consigo
o seu conhecimento cara o Mediterrâneo, Norte da África, Líbia e Egito.
A
borregadinha que está ao nosso redor como é sabido nom pensa por si
mesma, e ao mesmo tempo isso é aproveitado pola maquinária da
inteligência anti-galaico-céltica, que nunca descansa e sempre
está bem
operativa.
É simples fazer um click e ponher no google-imagens “mapa
europeu megalítico” ou “amazighs bereberes”. Mas a gente lê norte-africano e
automáticamente pensam em magrebís e semitas do deserto. Isto provoca é
que os necionalistas esquerdalhos sintam-se ainda mais achegados aos
refugees e as raças africanas do que com os seus próprios irmãos raciais. Os inimigos rojigualdos ou roxovioletas utiliza-no
como arma de vingança histórica contra o nosso país, e muitas vezes contra eles mesmos.
Sem
compreender algumhas questons geológicas e climáticas, é mui dificil
compreender algumhas questons da história da Galécia e de Europa. O
território nom sempre foi tal como é hoje.
Obviamente a maioria dos bereberes actuais som mistura de elementos
árabes-semíticos e cóngidos. Sendo os seus/nossos genes europeus recessivos, e é
logico atinar ao pensar que no passado tinham que formar umha proporçom
mui importante da populaçom norte-africana.
Mas mesmo hoje nom é raro topar-se com gente de origem berberes
(canarios ou rifenhos) brancos, mantendo a aparência típica dum europeu.
"Secondo
la Teoria della Continuità la Galizia appartiene a un’area linguistica
di insediamento protoceltico, come dimostra anzitutto la presenza del
megalitismo celtico-atlantico, che, rimontando a un’epoca appena
posteriore al Mesolitico, è il più antico d’Europa.
Tutti gli indizi schierati (toponomastici, fonetici, archeologici,
religiosi, genetici) descrivono, sulla base di una indubitabile
cumulative evidence, una celticità originaria dell’area
lusitana-gallaica, ben più antica di quella del Celtiberico, e
probabilmente più arcaica di quella attestata dal gallico della Francia
attuale. Questo dato non è spiegabile in alcun modo nel quadro
tradizionale. L’unica maniera per spiegare le connessioni
celto-atlantiche originarie dell’area galiziana è quella di identificare
quest’area come una propaggine sud-occidentale della patria originaria
dei popoli di lingua celtica, e di retrodatare la presenza celtica a
un’epoca quantomeno mesolitica. Si deve aggiungere che se ciò che fece
diventare i Celti i primi dominatori dell’Europa furono i metalli, la
Penisola Iberica, e in particolare l’area lusitana-gallaica, è l’unico
territorio celtico europeo in cui troviamo l’oro, l’argento, lo stagno,
il rame e il bronzo ."
Segundo
a extensa bibliografia dos Alineli e Benozzo, a Galécia (+ Lusitânia, e o resto da Keltia Ibérica), nom só foi o berço dos povos
celtas, senom de praticamente todas as características da civilizaçom
europeia dende o mesolítico, expandindo a idade de ferro, de bronze, a língua "pré-indoeuropeia" que daria lugar ao indoeuropeu, ritos e
conceiçons cosmológicas que partilham outros povos nom-célticos,
megalitismo, técnicas, etc
E
demonstraram-no como outros autores dende a linguística, dende a arqueologia, dende a
antropologia e dende a genética. Por se fora pouco, chegarom os estudos genéticos (os
haplótipos, umha dataçóm como o carbono14 dos gens que
permitem conhecer os movimentos dos povos) e confirmarom tudo isso.
Dende entóm, todos os achádegos, todos os novos estudos, confirmam umha e
outra vez isto.
É
umha teoria perigosíssima para o nacionalismo hispânico, pois enterra a
sua «história oficial» onde sempre fomos bárbaros, incultos e atrassados.
Afonso Denis Carvalho Souto
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