martes, 27 de outubro de 2020

Galaicos africanos e outros monstros marinhos

 GALAICOS AFRICANOS E OUTROS MONSTROS MARINHOS


O genetista Anxo Carracedo tem-nos acostumados a ser castelám à hora de dar grandes titulares, mas galego à hora de dar as explicaçons bem detalhadas sobor o que publica. Terá algo a ver cecais a sua linha genética materna castelã. Nom fala de todo o que sabe e do muito que poderia aportar neste tipo de questons genetistas. Uns titulares na prensa asustam-lhe mais do que outros. Prefire marear, e nom voltar sair à palestra com titulares que lhe tildem de xenófobo pan-celtista excluinte dizendo que os moradores das ilhas britânicas som descendentes nossos; e prefire os políticamente correctos multi-culturais que deixem ledo ao poder estebelecido e que só aldraxe aos que sabemos a realidade, que polo momento sempre seremos uns poucos.
 
 
 É sabido que o Norte de África foi refúgio de nom poucos europeus no derradeiro máximo glacial. Mas perante um tempo os meios de desinformaçom estiverom a tingir com clara maldade a nossa história. A borregada de hoje percebe que norte-africano/semita/camita/cóngido som mesmo sinônimos ou umha mesma cousa. Insiste-se no antigo refraneiro castelám "antes moro que gallego". Esse conceito xenófobo castelám nom é outro que o sentimento de inferioridade típico a respeito do europeu clássico onde, os galaicos do Reino Galaeciae Suevo-Visigodo históricamente som os culturalmente europeus e cristiãs, mentres que os do Reino Spaniae Visigodo logho Al-Andalus, som históricamente andaluzis e ex-muçulmans conversos.

A vingança identitária destes derradeiros anos é quando alguém descobre umha continuidade genética entre galaicos e norte-africanos, e que o desconhecimento de grande parte da populaçom favorece a manipulaçom informativa e o ataque ao inimigo histórico: os galaicos.

Os norte-africanos procedem do refúgio climático Atlanto-cantâbrico (Galécia). Nesse sentido autores como John Koch ou Losada Badía afirmam com grandes doses de verosimilitude que o tartéssico era umha língua Celta, ou que há importantes doses de R1b (o chamado "gene celta") nos faraóns egípcios, ou que os nativos nom arabizados do Atlas som os povos com maior índice de ruvios atrás dos irlandeses e escoceses; ou que os gauleses-escoceses-irlandeses também tenhem um alto índice de parentesco com isso que se deu em chamar genética norte-africana. Do mesmo jeito que os andaluzis ou casteláns do sul do século X eram peninsulares de religiom muçulmana do mesmo jeito que os bósnios som muçulmans mas de raça branca.

O professor italiano Cavalli Sforza (teórico anti-racista) e outros genetistas da Princetown University confirmarom através de testes de DNA realizados nos anos 90, que os bereberes estavam mais perto dos Britânicos do que qualquer outro grupo racial. Dados confirmatórios relativos ao tamanho e forma dos crânios de Cromagnon achados em Afalou bou Rummel (Argélia), os quais som os mesmos atopados na Dinamarca e no sul da Suécia.

“Os berberes, em parte até os dias atuais de pele clara e olhos azuis, nom tenhem a sua origem nas migraçons dos vândalos, senom na antiga onda humana do Atlântico Norte. Os caçadores kabile, por exemplo, som em grande parte ainda hoje de origem nórdica completamente incontestáveis.”

Alfred Rosenberg, no seu "Mito do Século XX" com todos os erros que puidera ter esta obra na altura, neste eido tampouco vai mal encaminhado.

 
Julio M. Santa-Olalla, arqueólogo castelám às ordes do mesmísimo Heinrich Himmler, nos seus estudos e trabalhos para a Ahnenerbe olhou de maneira nítida as conexons arqueológicas e genéticas do ocidente europeu. Configura aos primitivos guanches (Ilhas Canárias), o Norte de África, todo o estado Português, Galécia, e todo o cantábrico peninsular em linha até a Bretanha e também Irlanda.

De facto o senhor Santa-Olalla, membro da Real Academia Galega, mal que lhe pese ao grosso do nacionalismo hispânico, na sua ideia de "Arianización de España" passa polo celtismo e pan-celtismo menosprezando ao iberismo.

Putman Coon também falou dumha "raça de construtores de megalitos" que relacionou com o Cro-Magnon, que logo de ter construído templos astronômicos como Stonehenge ou pirâmides subterrâneas como Silbury Hill na Inglaterra, bem como inúmeros alinhamentos na Bretanha do estado francês como os de Carnac (note-se a semelhança linguística com o Karnak egípcio) e outras construçons principalmente polo Ocidente da Europa que levarom consigo o seu conhecimento cara o Mediterrâneo, Norte da África, Líbia e Egito.

A borregadinha que está ao nosso redor como é sabido nom pensa por si mesma, e ao mesmo tempo isso é aproveitado pola maquinária da inteligência anti-galaico-céltica, que nunca descansa e sempre 
está bem operativa.
 
 
É simples fazer um click e ponher no google-imagens “mapa europeu megalítico” ou “amazighs bereberes”. Mas a gente lê norte-africano e automáticamente pensam em magrebís e semitas do deserto. Isto provoca é que os necionalistas esquerdalhos sintam-se ainda mais achegados aos refugees e as raças africanas do que com os seus próprios irmãos raciais. Os inimigos rojigualdos ou roxovioletas utiliza-no como arma de vingança histórica contra o nosso país, e muitas vezes contra eles mesmos.

 
Sem compreender algumhas questons geológicas e climáticas, é mui dificil compreender algumhas questons da história da Galécia e de Europa. O território nom sempre foi tal como é hoje.

Obviamente a maioria dos bereberes actuais som mistura de elementos árabes-semíticos e cóngidos. Sendo os seus/nossos genes europeus recessivos, e é logico atinar ao pensar que no passado tinham que formar umha proporçom mui importante da populaçom norte-africana. Mas mesmo hoje nom é raro topar-se com gente de origem berberes (canarios ou rifenhos) brancos, mantendo a aparência típica dum europeu.
 
"Secondo la Teoria della Continuità la Galizia appartiene a un’area linguistica di insediamento protoceltico, come dimostra anzitutto la presenza del megalitismo celtico-atlantico, che, rimontando a un’epoca appena posteriore al Mesolitico, è il più antico d’Europa. Tutti gli indizi schierati (toponomastici, fonetici, archeologici, religiosi, genetici) descrivono, sulla base di una indubitabile cumulative evidence, una celticità originaria dell’area lusitana-gallaica, ben più antica di quella del Celtiberico, e probabilmente più arcaica di quella attestata dal gallico della Francia attuale. Questo dato non è spiegabile in alcun modo nel quadro tradizionale. L’unica maniera per spiegare le connessioni celto-atlantiche originarie dell’area galiziana è quella di identificare quest’area come una propaggine sud-occidentale della patria originaria dei popoli di lingua celtica, e di retrodatare la presenza celtica a un’epoca quantomeno mesolitica. Si deve aggiungere che se ciò che fece diventare i Celti i primi dominatori dell’Europa furono i metalli, la Penisola Iberica, e in particolare l’area lusitana-gallaica, è l’unico territorio celtico europeo in cui troviamo l’oro, l’argento, lo stagno, il rame e il bronzo ."
 
Segundo a extensa bibliografia dos Alineli e Benozzo, a Galécia (+ Lusitânia, e o resto da Keltia Ibérica), nom só foi o berço dos povos celtas, senom de praticamente todas as características da civilizaçom europeia dende o mesolítico, expandindo a idade de ferro, de bronze, a língua "pré-indoeuropeia" que daria lugar ao indoeuropeu, ritos e conceiçons cosmológicas que partilham outros povos nom-célticos, megalitismo, técnicas, etc
 
E demonstraram-no como outros autores dende a linguística, dende a arqueologia, dende a antropologia e dende a genética. Por se fora pouco, chegarom os estudos genéticos (os haplótipos, umha dataçóm como o carbono14 dos gens que permitem conhecer os movimentos dos povos) e confirmarom tudo isso. Dende entóm, todos os achádegos, todos os novos estudos, confirmam umha e outra vez isto.

É umha teoria perigosíssima para o nacionalismo hispânico, pois enterra a sua «história oficial» onde sempre fomos bárbaros, incultos e atrassados.

Afonso Denis Carvalho Souto
 
 

Ningún comentario:

Publicar un comentario

Fascismo e Nacional-Socialismo a juizo de Risco

"Horrez gain, ni ez naiz faxista, nazional sozialista baizik" "Ademais, nom som fascista, som nacional-socialista" Jon M...