Tom Van Grieken é o político mais popular do Facebook. A semana passada, a sua página passou a marca dos 500 mil likes. Até agora, supera todos aos demais políticos do estado belga. “É um meio interessante. Recebemos comentários diretamente das pessoas. Sabemos se a mensagem chega ou nom”, apontou o líder do Vlaams Belang à emissora De Zevende dag (VRT), o domingo (11).
A tática é simples: investir em massa nas redes sociais para cercar aos meios tradicionais e atingir diretamente aos eleitores em potencial. Com mais de 600.000 seguidores, o Vlaams Belang consegue mesmo ter umha audiência maior nas rrss do que os meios audiovisuais de referência flamenga, o VTM (437.000 seguidores) e o VRT (390.000 seguidores).
Mas por que os eleitores escolhem ao Vlaams Belang? Jan Antonissen, jornalista e autor do livro “De Ontfatsoenlijken” [Os Deploráveis] aponta cara dous elementos: desigualdade e identidade. “A diferença entre as pessoas é cada vez maior. Cada vez mais pessoas sentem-se excluídas da sociedade. Nom se sentem como na sua casa e sentem-se atraiçoados polos partidos tradicionais”.
O politólogo, escritor e colunista Dave Sinardet confirmou esta observaçom à RTBF: “A frustraçom ainda está presente em relaçom à política de migraçom, asilo e segurança. Em toda a Europa, esse fenômeno está a ocorrer. Vemos isso com Marine Le Pen na França, Geert Wilders e Thierry Baudet nos Países Baixos…”
Além disso, durante o longo período de negociaçõons para a formaçom dum novo governo, que durou mais de 16 meses, o Vlaams Belang repetia que era preciso voltar às urnas para que os cidadans se expressassem. Os outros partidos tampouco queriam novas eleiçons, porque “o único que poderia sair mais forte numha nova eleiçom seria o Vlaams Belang”, advertiu Caroline Sägesser, investigadora do Crisp.
O partido tampouco limita-se às rrss. Por exemplo, organizarom umha manifestaçom em massa em Heysel a finais de setembro, onde perto de 10.000 pessoas forom juntadas para alegar que o governo De Croo nom era o seu governo com a hashtag #nietmijnregering.
Milhares de partidários do partido flamengo expressaram a sua carragem num protesto contra a coalizom de maioria do governo definida para assumir o poder em resposta ao estancamento político. Comboios de carros chegarom a Bruxelas vindos de cidades do norte do estado, logo de que a maioria dos partidos flamengos nom estaviram representados no parlamento federal.
A Coalizom Vivaldi agrupou aos socialistas flamengos e francófonos, liberais e verdes, além dos democratas cristiãs flamengos numha tentativa de manter o Vlaams Belang fora. O estado belga foi às urnas o 26 de maio de 2019, mas dende entóm tenhem luitado para formar um novo governo federal.
Fonte: Free West Media
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