luns, 21 de decembro de 2020

Os Arquitetos da Ressurreiçom na Irlanda

Quando Patrick Pearse entrou na Liga Gaélica no 1903, está levava já fundada 10 anos e Perase foi testemunha dum impressionante renascimento cultural, logo de tantos anos de silêncio e desprezo. Tudo começou no 1893, quando sete homens coincidem num pequeno subterrâneo na O'Connell Street na casa de Martin O'Kelly. Concordam nas primícias absolutas do combate cultural, preparam a revoluçom política e até mesmo a insurreiçom armada. Foi o próprio Patrick Pearse quem escreveu, na véspera do levantamento nacional polo qual trabalhou arreo: A Liga Gaélica será conhecida na História como a influência mais revolucionária que a Irlanda jamais conheceu.
 

Este fantástico esforço de formaçom espiritual foi por outra banda perfeitamente completado por outra Sociedade que se preocupou para com a formaçom dos corpos: a Associaçom Atlética Gaélica que, sobor o pretexto de eliminar os desportos de origem inglês e promover os jogos antigos irlandeses, treinavam fisicamente aos futuros soldados dos exércitos de Erin, principalmente com a prática do brutal hurling. Muita da mocedade irlandesa militavam simultaneamente na Associaçom Atlética e na Liga Gaélica.

Ao começo durante esses primeiros anos do século, Pearse preparava o combate cultural que incluía todas as outras formas de luita. As artes, a música ou as danças ocuparom o primeiro lugar do irredentismo irlandês. O apelo às armas nom teria feito sentido senom tivera sido precedido por aquele longo período de amadurecimento, quando os estudantes entusiastas forom para os distantes condados ocidentais a recolher as tradiçons e lendas dumha aldeia de labregos e marinheiros, trancados na sua miséria e desgraça teimosa como o guerreiro na sua armadura. Por toda a Irlanda, concursos de poesia e peças de teatro prepararom o retorno do Rei Artur. A espada libertadora foi forjada ao ritmo ledo das danças antergas, quando as gaitas estridentes desmontavam dias de assembléia, os Feiseanna reaviviam a alma da indomável raça celta.


Para a geraçom de Patrick Pearse, jovens irlandeses que tinham vinte anos no começo do século, o renascimento cultural e o renascimento político constituiam as duas facianas indissociáveis dumha mesma açom renovadora. Reencontrar a verdadeira personalidade da Irlanda implicava que mais cedo ou mais tarde teria de receber de volta a sua liberdade. O seu slogan era: Irlanda, nom só livre, senom também gaélica; nom tam só gaélica, senom também livre.

Esta é umha autêntica luita nacionalista e romântica, umha obriga aprender a defender ao teu povo deste jeito, primeiro criando os cimentos dumha revoluçom e logo passar à luita real. Assim é recolhido no livro sobor Patrick Pearse de Jean Mabire. Pearse foi um nacionalista romântico dende os seus começos e acabou sendo um induvidável precursor do nacional-socialismo.

Na Irlanda ao igual que na Galiza a influência dos nacionalistas românticos estava bem marcada, tendo em conta ao próprio Pearse e James Connolly, que como Vicetto ou Pondal poideram ser perfeitamente catalogáveis como precursores do N-S.


As Blue Shirts de O'Duffy chegarom ser mesmo uns fascistas um bocado nazificados, mas no 1934 começarom o seu escoramento cara o discurso de Direita Conservadora Fascistoide. Existiu um partido genuinamente N-S Irlandês chamado Ailtirí na hAiséirghe “Arquitetos da Ressurreiçom”, este partido nasce da própria Conradh na Gaeilge liderada por Pearse e Connoly. Naquela altura até o próprio IRA tinha muito de nacionalista romântico. Conservam-se vários documentos da organizaçom IRA em favor do N-S Germânico e Adolf Hitler. O próprio Tom Barry e outros forom colaboradores da Germânia do III Reich.
 
 
Com a figura de James Connolly a imprensa tenta fazer o mesmo que com o nosso Vicente Viqueira e outras tantas figuras do galeguismo histórico, exponhé-lo como umha personagem de ideologia marxista internacionalista. Mas o certo é que ele mesmo considerava-se Nacionalista, Socialista e Católico, e colaborador total do projecto nacional de Pearse, que também definia-se assim mesmo como Nacionalista e Socialista, e os dous cum carácter ideológico-racial impecável. Naquela altura, simplesmente nom existia a definiçom de Nacional-Socialismo, pois até o de entóm na Irlanda nom existira nenhum precursor. Mas o marxismo cultural na irlanda, como no nosso país, nom perde a sua quenda para deturpar as figuras históricas para o seu projeto.
 
Frank Ryan (IRA), um dos mais conhecidos brigadistas internacionais que luitou no bando republicano espanhol, durante a 2GM colaborou notavelmente com os serviços secretos alemans. Logo da 2GM o IRA autêntico desapareceu e surgirom outros IRA; basicamente um IRA nacionalista e outro comunista.

Ataque anti-nazista à estátua de Sean Russel
 
Sean Russell, que foi um dos dirigentes do IRA autêntico, morreu a bordo dum U-Boat quando se dirigia cara Irlanda logo de negociar com a Germânia N-S. Outro foi Seamus O'Donovan, também memo destacado do IRA autêntico e aliado do III Reich. Michael Collins era partidário das teses de Pearse e Connolly, e foi um dos primeiros militantes do IRA que se alçou junto com Pearse na Revolta da Páscoa.
 
Michael Collins
 
No chamado Plano Kathleen o IRA com a ajuda do III Reich pretendeu tomar o Ulster aos ingleses e unificar a Irlanda. O agente Hermann Goertz viajou à Irlanda em maio de 1940 para estudar a viabilidade da libertaçom. Goertz chegou a solo irlandês logo de ter-se reunido na Germânia com o agente irlandês Stephen Carroll Held, sendo julgado e preso por estes feitos.
 
 
Romeo Rienzi e Afonso D. Carvalho

Ningún comentario:

Publicar un comentario

Fascismo e Nacional-Socialismo a juizo de Risco

"Horrez gain, ni ez naiz faxista, nazional sozialista baizik" "Ademais, nom som fascista, som nacional-socialista" Jon M...